Nativos digitais, migrantes digitais e adultos mais idosos:pontes para a infoinclusão

  • Henrique Gil da Escola Superior de Educação de Castelo Branco – Age.Comm – Instituto Politécnico de Castelo Branco/Portugal

Résumé

Numa sociedade cada vez mais digital é importante percecionar-se quais as competências que os cidadãos devem possuir para poderem exercer os seus deveres e direitos cívicos. Neste sentido, apresenta-se uma reflexão acerca do(s) conceito(s) associado(s) a literacia e competência digital. Para o efeito, são apresentadas as principais iniciativas da União Europeia e de Portugal conducentes a um incremento da infoinclusão dos seus cidadãos. Tendo em conta o facto dos adultos mais idosos apresentarem as menores taxas no acesso e consequente utilização dos recursos digitais, é feita uma apreciação crítica e reflexiva de forma a procurar novas respostas e estratégias que diminuam a info-exclusão destes cidadãos. Pois, numa sociedade cada vez mais digital, quem não estiver digitalmente incluído, não pode estar socialmente incluído. Para o efeito, apresentação de uma forma reflexiva a iniciativa DigComp da União Europeia através de uma análise comparativa entre os nativos digitais e os migrantes digitais Neste contexto, em particular, discute-se a realidade dos adultos mais idosos no sentido de se fomentarem medidas que levem à sua inclusão digital como premissa para a sua inclusão social. Pois, só a aquisição de competências digitais poderá promover uma cidadania global de forma a que se possam exercer todos os deveres e direitos cívicos.

Publiée
26-08-2019