Residentes, preceptores e tutores: construção polissêmica de sentidos

Resumo

RESUMO: Durante o exercício da metodologia ativa em uma Pós em Preceptoria do SUS tivemos como questões de aprendizagem: o perfil de competência do residente, preceptor e tutor. Frequentemente vemos conceituações diferentes para esses atores. Vamos fazer uma aproximação com esses termos e como refletimos essas atuações em nossas Residências Multiprofissionais. Como metodologia de pesquisa procedemos à busca documental na Base de Dados da Bireme e utilizamos como palavras-chave: “Papel do Preceptor”, “Papel do Tutor”, “Papel do residente”, “Preceptoria”, “Tutoria”. Nessa seleção encontramos oito artigos dos últimos dez anos, além das portarias interministeriais. Notamos que as residências do município de Apucarana não estão alinhadas com as competências dos preceptores e tutores previstos na PORTARIA Nº 1.111/GM DE 5 DE JULHO DE 2001, porém essa “confusão” não ocorre só em nossos programas, mas também em outras residências. Definir um perfil único de competência dos sujeitos envolvidos no processo da residência é impossível, pois cada programa tem sua historicidade e suas singularidades. Mais do que chegar a algum lugar, o que importa e nos motiva verdadeiramente é o percurso da viagem: “procurar apaixonadamente um lugar ainda é mais gratificante que achá-lo2”. O papel do residente é o mesmo dos demais profissionais do SUS, o compromisso ético com a população, e a proposição de uma atuação pensada e ativada na mudança de modelo assistencial. Graças a essa busca, conseguimos nos instrumentalizar mais, e propusemos um encontro entre todos esses atores para atualizarmos esse debate.

Palavras chave: construção de sentidos. Estudante Residente. Tutor.