Elementos para uma estética engajada: a função social da arte

Autores/as

  • João Batista Magalhães Prates UNIFESP/Brasil

DOI:

https://doi.org/10.37444/issn-2594-5343.v3i3.188

Resumen

O presente texto trata do esboço de uma nova proposta de teoria literária (e artística em geral), que propõe uma axiomática para a prática artística, que congregue todos os praticantes da escrita, todos os artistas, no trabalho conjunto da construção da utopia, realizando a libertação humana plena pelo espírito, enquanto essa possibilidade está vedada ao acesso material, preparando-nos para o seu acesso, num futuro sempre por vir, por construir, cultural e materialmente. Baseamo-nos na teoria bergsoniana para esboçar uma proposta de normatização do bom e do belo, vinculada às suas reflexões morais. Aqui a “boa” arte se delineia sob outro ponto de vista, recuperada da descrença relativista da modernidade, que desmascarou os mecanismos ideológicos nela contidos até então. Feita a redução ao absoluto, cabe voltarmos ao movimento inverso da construção, à luz das descobertas recentes, para que fujamos da subjetividade pura em sua tentativa de definição.

Publicado

2019-12-26

Cómo citar

PRATES, João Batista Magalhães. Elementos para uma estética engajada: a função social da arte. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 192–203, 2019. DOI: 10.37444/issn-2594-5343.v3i3.188. Disponível em: https://educacaoepsicologia.emnuvens.com.br/edupsi/article/view/188. Acesso em: 28 jun. 2025.